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Mostrando postagens de setembro, 2021

Uma bomba molhada: O Lago Africano que pode Explodir

      É isso mesmo que você ouviu, amiguinho: água explode! Talvez você já saiba disso assistindo a vídeos do Manual do Mundo (Iberê, nota a gente!), mas o que vem acontecendo no  Kivu, na República Democrática do Congo vai muito além do que um plec de uma biribinha. Há riscos de cidades inteiras serem varridas do mapa por explosão. Mas como um lago pode explodir? Pois senta que lá vem história.      Em maio deste ano, um dos vulcões mais ativos da África, o Mount Nyiragongo, entrou em erupção. A lava dessa erupção chegou até a cidade de Goma, causando algumas mortes e fazendo quase meio milhão de pessoas precisarem deixar suas casas. E o pior ainda estava por vir.     Após o fim da crise causada pelo vulcão, cientistas e governantes perceberam um novo (e enorme problema): o Lago Kivu, que fica na fronteira entre a  República Democrática do Congo e Ruanda abriga uma anomalia geológica que contém 300 quilômetros cúbicos de dióxido de carbono dissolvido e 60 quilômetros cúbicos de metano

Petróleo, Lubrificantes e Enterocolite

      Olá, mundo! Seja muito bem-vindo a mais um resumão do Biotec em Pauta, com as últimas novidades no mundo da ciência mastigadinhas pra você. Bactérias contra a contaminação do solo por petróleo     Pesquisadores brasileiros, em parceria com cientistas dos Estados Unidos e da Arábia Saudita analisaram diferentes frações de solo com diferentes graus de contaminação por hidrocarbonetos na Antártida. Hidrocarbonetos são compostos formados apenas por carbono e hidrogênio, onde se enquadram diversos compostos contaminantes oriundos da produção de petróleo, como metano e etano. Os resultados mostraram que, conforme o gradiente de poluição aumenta, menos espécies de organismos conseguem sobreviver no ambiente. Entretanto, aquelas que conseguem se estabelecer nas condições adversas se adaptam muito bem às condições inóspitas. Bactérias que vivem em altos teores de hidrocarbonetos apresentam maior abundância de genes ligados à degradação destes hidrocarbonetos contaminantes e a fixação de n

Um nova matéria escura, frutos do mar para salvar o mundo e a Covid no meio da pobreza

     Olá, seja muito bem-vindo a mais um resumão do Biotec em Pauta. Hoje tem três notícias quentinhas sobre o mundo da ciência pra te deixar bem informado rapidinho. Um novo tipo de energia escura pode resolver o mistério sobre a expansão do Universo     Cosmologistas que conduzem pesquisas no Deserto do Atacama, no Chile, publicaram dois preprints independentes sobre dados coletados entre 2013 e 2016 que indicam traços de algo que eles chamaram de "matéria escura jovem". Se os achados dos trabalhos forem confirmados, pode-se tratar de uma substância que pode ter sido responsável pela aceleração na expansão do Universo e ter existido nos primeiros 300 mil anos após o Big Bang. Saiba mais:  New type of dark energy could solve Universe expansion mystery Frutos do mar como alternativa a uma dieta mais sustentável?     Pesquisadores da Universidade de Washington, DC, publicaram esta semana um artigo em que defendem que o consumo de peixes e outros alimentos de origem aquática ap

O meu cupido é gari, e essas proteínas também

         "LIXEIROOOOO!!!!", poderiam gritar as proteínas utilizadas por pesquisadores das renomadas universidades de Yale e Stamford, nos Estados Unidos. Estudos recentes têm mostrado uma gama de moléculas com capacidade de "limpar" moléculas no meio extracelular e podem ser utilizadas no combate de diversos tipos de doenças.          O primeiro passo para o desenvolvimento destas "proteínas lixeiras" foi dados em 2001, quando pesquisadores reportaram o desenvolvimento de duas proteínas que atuavam limpando a células de proteínas ligadas ao câncer. As proteínas trabalhavam em dupla, com uma delas captando as proteínas nocivas e a outra atuando como receptora na membrana plasmática e encaminhando o "lixo" para a degradação. O método foi batizado de PROTAC e, apesar de promissor, ainda tinha limitações como a rápida degradação das próprias proteínas efetoras e uma eficiência muito maior dentro do que fora das células.       Novas tecnologia aprimor